A professora demitida após ter beijado um aluno de 14 anos, em Praia Grande, em São Paulo, também convidou uma estudante da mesma idade para fumar um cigarro eletrônico com ela. Ao g1, a mãe da menina informou, nesta quinta-feira (23), que estavam "aliciando" a filha dela.
A mulher, que não sabia o que significava "pod" (marca de cigarro eletrônico), ficou chocada com o teor das conversas. "Todas as mensagens foram muito pesadas. Quando eu fui puxando na conversa, vi que ela chamou a minha filha para ir para uma adega, que não precisava se preocupar porque ela bancava o pod", disse.
Conforme a mãe, a adolescente costumava ir à praça com amigos e ela não sabia quantas vezes a filha foi chamada pela professora. "Digamos que estava aliciando a minha filha, porque na mensagem ela fala: 'eu banco, eu compro'", disse.
O QUE DIZ O CONSELHO TUTELAR
Sueli Agrela, conselheira tutelar de Praia Grande, disse que o órgão não teve ciência sobre o ocorrido com rapidez. Contudo, assim que tiveram conhecimento tomaram providências para auxiliar os adolescentes vitimados.
O Conselho Tutelar irá prestar apoio psicológico e promover palestras de conscientização na unidade.
ENTENDA O CASO
Uma professora de artes de 25 anos foi demitida após revelar que beijou e queria fazer sexo com um aluno de 14 anos em São Paulo. O caso se desenrolou na escola municipal de Praia Grande, no litoral paulista, e foi descoberto após a mãe da estudante, para quem a docente confidenciou a situação denunciar a profissional à diretoria, de acordo com reportagem do O Globo nesta quarta-feira (22).
Nas mensagens de WhatsApp, a professora conta que "só beijar não foi suficiente", e diz que precisava transar com o aluno. Ela relata que o beijo aconteceu após ela e o estudante irem junto ao mercado e ele deixá-la em casa.
A profissional também assume que tem interesse em outros alunos, os chamando de "gostosinho" e "gatinho" e chegando até a pedir a rede social de um deles para a aluna com quem conversava na rede social.
Conforme a Secretaria de Educação (Seduc) de Praia Grande, "a professora citada no caso foi desligada dos quadros funcionais por má conduta, assim que a pasta municipal soube do ocorrido. Ainda visando preservar os alunos, a direção da escola remeteu os fatos ao Conselho Tutelar, por se tratar de órgão de proteção da criança e do adolescente".
Diário do Nordeste