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Violência

Cariri: Junho terminou com três mulheres assassinadas, e um aumento de 60% na violência neste ano.


Foto: Reprodução

O mês de junho terminou com o registro de três mulheres assassinadas na região do Cariri mais precisamente nos municípios de Crato, Juazeiro e Salitre após um mês de maio com cinco mulheres mortas. Dessa forma, houve decréscimo de 40% no número de assassinatos contra pessoas do sexo feminino na comparação entre os últimos dois meses. Durante o ano foi uma em fevereiro, duas em março, cinco em abril, cinco em maio e três no mês passado.

Com três mulheres mortas no sexto mês deste ano, representa 200% a mais que junho de 2023, quando tivemos uma. Nos primeiros seis meses do ano já são 16 mulheres assassinadas em nove municípios ou seis a mais (aumento de 60%) em relação a idêntico período ano passado. Juazeiro desponta com participação de 25% já que quatro mulheres foram mortas neste município, além de Barbalha, Altaneira, Nova Olinda e Campos Sales (com 02 cada) e as demais em Antonina do Norte, Brejo Santo, Crato e Salitre.

No dia 10 de junho Sabrina Oliveira de Sousa, de 23 anos, conhecida por "Sassá", que residia na Rua Vereador Paulo Severino do Minha Casa Minha Vida Conjunto Nossa Senhora de Fátima (Bairro Barro Branco) em Crato, foi morta com um tiro. O crime aconteceu num terreno baldio onde seria a Praça da Associação do Barro Branco.

Nove dias depois Stefhany Alves de Oliveira, de 22 anos, que residia na Rua Maria Antonia de Oliveira (Frei Damião), morreu no HRC. No dia 13 de junho, ela tinha sido baleada na cabeça na Praça do Memorial Padre Cícero (Socorro) em Juazeiro do Norte. A mesma respondia por tráfico de drogas e aparecia em procedimentos como testemunha de um homicídio e porte de arma de fogo.

E no dia 29 de junho Maria Raquelly da Conceição Lima, de 13 anos, que residia no Sítio Crioulos em Salitre, foi morta por asfixia, teve o corpo incendiado e "desovado" em um matagal no Sítio Baixio, onde foi encontrado cinco dias após o desaparecimento da menina. O autor do crime foi o padrasto dela Natanael Alves dos Santos, de 37 anos, o "Natan", que foi preso em Serrolandia (PE) e confessou o crime. A suspeita é que o acusado abusava da menor e que a mesma estaria grávida.

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