Os crimes pelos quais o ex-presidente foi indiciado têm penas severas previstas no Código Penal:
Embora a pena total possa chegar a 23 anos, a legislação brasileira permite a progressão de regime prisional após o cumprimento de um sexto da pena em regime fechado. Assim, Bolsonaro poderia deixar a prisão em três anos e 10 meses, caso seja condenado à pena máxima e atenda aos critérios de progressão.
Além de já estar inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), novas condenações podem aprofundar a crise política e pessoal do ex-presidente. Ele enfrenta ainda outros inquéritos e processos judiciais, incluindo suspeitas de desinformação sobre as urnas eletrônicas e suposto envolvimento em atos antidemocráticos.
O indiciamento de Bolsonaro ocorre em um momento de intensa polarização política no Brasil. A possibilidade de condenação agrava sua situação jurídica e abre um precedente importante para a responsabilização de líderes políticos por ações que ameacem a democracia.
Com o futuro político de Bolsonaro em xeque, o Brasil observa de perto o desenrolar de um processo que pode marcar um divisor de águas na história recente do país.