PolĂ­cia

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Reviravolta: Matriarca de família envenenada é acusada de matar amiga

Segundo a polĂ­cia, suspeita, que Ă© mãe e avó das vĂ­timas, confessou ter matado vizinha com veneno no cafĂ© para livrar marido da prisão

Por Globo Cariri 03/02/2025 às 13:26:53

Foto: Reprodução

A matriarca da famĂ­lia envenenada em ParnaĂ­ba (PI) presa na Ășltima sexta-feira (31/1) gerou uma nova reviravolta no caso que ganhou repercussão em todo o paĂ­s. À polĂ­cia, Maria dos Aflitos, que é mãe de duas das vĂ­timas e avó de cinco, confessou ter matado a vizinha.

A corporação acredita que Maria dos Aflitos cometeu o crime na tentativa de incriminar a mulher pelas outras mortes e livrar o marido, Francisco de Assis, preso em 8 de janeiro como principal suspeito dos crimes.

De acordo com a PolĂ­cia Civil do PiauĂ­, a matriarca também é acusada de ser cĂșmplice da morte dos familiares, cuja motivação seria econômica, jĂĄ que o contexto era de muita pobreza. A casa onde o crime aconteceu abrigava 11 pessoas.


Crimes e reviravoltas

  • O primeiro crime foi cometido em agosto de 2024, quando dois netos de Maria dos Aflitos foram mortos envenenados com suco de uva. Inicialmente, uma vizinha foi culpada pelo crime e chegou a ser presa. Porém, a polĂ­cia apurou que as crianças teriam sido mortas por Francisco de Assis Pereira da Costa, marido da matriarca.
  • O homem é acusado de envenenar com "chumbinho" as sobras de um baião de dois servido no ano novo da famĂ­lia. Desta vez, a comida envenenada matou dois filhos e mais trĂȘs netos de Maria dos Aflitos.
  • A vizinha Maria Jocilene foi morta com o mesmo veneno, mas a substância foi colocada no café durante uma visita dela à casa da famĂ­lia. Como Francisco de Assis jĂĄ estava preso, a intenção da matriarca era simular um suicĂ­dio, para que a culpa das demais mortes caĂ­sse sobre a mulher e o companheiro fosse liberado.
  • Ainda de acordo com a polĂ­cia, Maria Jocilene e Maria dos Aflitos mantinham uma relação muito próxima e a vizinha chegava a ajudar a famĂ­lia da mulher financeiramente.
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