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A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de um escrivão, no último dia 10 de fevereiro, após a realização de um transplante capilar. O procedimento aconteceu em 6 de fevereiro e foi realizado em uma clínica localizada na Bela Vista, na capital paulista. As informações são do g1.
Durante a cirurgia, Weslley Marques dos Santos sofreu uma parada cardíaca, foi reanimado e socorrido pelo Samu. Ele foi encaminhado ao Hospital das Clínicas, onde permaneceu internado por cinco dias, mas não resistiu e faleceu.
Segundo o g1, o inquérito policial foi instaurado no 5º Distrito Policial na última quinta-feira (13). Inicialmente, o caso foi registrado como morte súbita pelo 14º Distrito Policial. A clínica responsável pelo procedimento não se pronunciou sobre o caso.
O transplante capilar é um procedimento estético que tem se tornado cada vez mais comum entre homens e mulheres que buscam uma solução para a calvície.
A perda de cabelo pode estar associada a diversas condições médicas, e um diagnóstico adequado pode ajudar a identificar problemas de saúde antes da realização do procedimento. Por isso, além da questão estética, o transplante capilar pode contribuir para o bem-estar geral do paciente.
De acordo com informações da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), a cirurgia consiste na retirada de folículos capilares saudáveis de uma área doadora e sua implantação na área calva.
Existem diferentes técnicas para realizar esse procedimento, e a escolha deve levar em conta as condições de cada paciente. Entre os métodos mais conhecidos, estão o FUT (Transplante de Unidades Foliculares), que envolve a remoção de uma faixa de pele do couro cabeludo, e o FUE (Extração de Unidade Folicular), no qual os fios são retirados um a um, reduzindo a necessidade de uma cicatriz linear. Uma variação mais recente, o FUE com DNI, utiliza uma agulha sem corte para minimizar cicatrizes e inchaço.
Embora o transplante capilar seja considerado seguro quando realizado por profissionais qualificados, ele ainda envolve riscos como qualquer outra cirurgia.
A ABCRC orienta que a escolha do médico e da clínica deve ser criteriosa, priorizando profissionais certificados e com experiência comprovada.
Além disso, é essencial que o paciente compreenda todas as etapas do procedimento, desde a técnica utilizada até o tempo de recuperação e os cuidados pós-operatórios. Seguir as orientações médicas, manter uma boa saúde e ter expectativas realistas também são fatores importantes para o sucesso da cirurgia.
Fonte: Diário do Nordeste