Após confusão na Câmara Municipal de Cascavel, a 63 km de Fortaleza, que ocasionou a suspensão da sessão, um novo encontro foi marcado pelo presidente da Casa Legislativa, Adeildo (Cidadania), ainda para esta semana. Um detalhe, porém, que chamou a atenção e causou revolta na população foi a proibição de público no Plenário.
Agendada para quinta-feira (22/12), a sessão extraordinária fará a análise do projeto de autoria do Executivo que tem como intuito ampliar os créditos suplementares do orçamento público. No entanto, o texto está gerando um impasse entre o prefeito Tiago Ribeiro (Cidadania) e os vereadores de oposição, que são contra a matéria por alegarem falta de especificidade à área para onde os recursos seriam destinados.
Diante desse cenário, nesta terça-feira (21/12), manifestantes invadiram a Câmara e uma equipe policial foi acionada para conter a situação. Conforme o vereador Freitas da Saúde (PDT), o movimento foi intenso e causou medo nos presentes.
"TÃnhamos sessão extraordinária para debater a questão e para a eleição da presidência da Câmara e, infelizmente, nos deparamos com a maior baderna já vista na Câmara Municipal de Cascavel. Uma parte dos funcionários faltando com respeito, querendo arrombar o Plenário aos chutes, tentando quebrar a vidraça mostrando total descontrole e desrespeito", detalhou.
Na ocasião, os vereadores tiveram que ser escoltados por policiais. Com o intuito de garantir a segurança dos parlamentares e garantir o bom andamento da sessão, foi tomada a decisão de impedir a presença de público na Casa Legislativa na nova reunião.
Segundo Freitas, depois do ocorrido, os responsáveis serão devidamente punidos pela situação e reforça que todos têm direito à liberdade de expressão. "Uma coisa é você se manifestar com respeito sem agredir, sem querer intimidar os vereadores. Esse dinheiro o prefeito usou para eleger a esposa dele, então ou ele informa onde vai usar esses recursos ou ele resolve a situação do jeito que ele pode", pontuou.
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