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Vice-presidente da República e ministros condenam ataques em Brasília

Vários ministros e ministras do governo federal condenaram os atos antidemocráticos que resultaram em invasões e...

Por Globo Cariri 09/01/2023 às 13:17:48

VĂĄrios ministros e ministras do governo federal condenaram os atos antidemocrĂĄticos que resultaram em invasões e depredações do PalĂĄcio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional. O vice-presidente da RepĂșblica, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, IndĂșstria, Comércio e Serviços, classificou como barbĂĄrie as ações dos manifestantes.

"A barbĂĄrie de hoje é efeito direto da irresponsabilidade de todos que apoiam, financiam ou se omitem diante de atos antidemocrĂĄticos. Que sejam, na forma da lei, punidos em nome da RepĂșblica e da democracia, covardemente atingidas mais uma vez. A intervenção decretada pelo presidente Lula darĂĄ inĂ­cio à necessĂĄria apuração das responsabilidades criminais", disse Alckmin.

O ministro da Justiça e Segurança PĂșblica, FlĂĄvio Dino, disse que as ações de ontem (8) foram "um crime anunciado contra a democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses". Dino responsabilizou o governo do Distrito Federal e disse que o governo federal seguirĂĄ com operações cabĂ­veis para o restabelecimento da ordem pĂșblica.

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, afirmou que o que aconteceu em BrasĂ­lia "não é opinião divergente, mas um ataque à democracia. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foi outra que repudiou os ataques. "A atitude criminosa e radical de golpistas, ao afrontarem os poderes, invadindo o Congresso Nacional e vandalizando o STF e o Planalto, precisa de punição exemplar. Os lĂ­deres polĂ­ticos coniventes, bem como os financiadores dessa ação, devem ser responsabilizados com rigor".

Ministro da Secretaria de Comunicação Social da PresidĂȘncia, Paulo Pimenta disse ter certeza de que a maioria do povo brasileiro quer união e paz para que o paĂ­s siga em frente, e que os atos de ontem são a manifestação de uma "minoria golpista".

O ministro da PrevidĂȘncia Social, Carlos Lupi, classificou os atos como "insanos e terroristas" e responsabilizou o ex-presidente Jair Bolsonaro por incentivar essa situação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os atos devem receber forte condenação por parte da sociedade e serem punidos com o rigor da lei, enquanto Camilo Santana, titular da Educação, disse que a "constante ameaça" à democracia brasileira não pode mais ser tolerada.

Para o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, as pessoas envolvidas nos atos e seus financiadores devem ser identificados e exemplarmente responsabilizados. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que os responsĂĄveis pelos ataques de ontem são "criminosos, terroristas, vândalos que nos envergonham".

Também houve condenações por parte dos ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; da CiĂȘncia, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; de Minas e Energia, Alexandre Silveira; do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; do Desenvolvimento AgrĂĄrio e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; e da Secretaria-Geral da PresidĂȘncia, Marcio Macedo.

Outros ministros que repudiaram os ataques foram Anielle Franco (da Igualdade Racial), Sonia Guajajara (dos Povos IndĂ­genas), Ana Moser (do Esporte), Renan Filho (dos Transportes), MĂĄrcio França (dos Portos e Aeroportos), Juscelino Filho (das Comunicações), Wellington Dias (do Desenvolvimento e AssistĂȘncia Social, FamĂ­lia e Combate à Fome), Carlos FĂĄvaro (da Agricultura e PecuĂĄria) e André de Paula (da Pesca e Aquicultura).

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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