O presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão (PDT), estĂĄ cumprindo um importante papel de articulação política para o Governo Elmano de Freitas (PT) para garantir, sem dificuldades, a aprovação de um pacote de projetos enviado pelo PalĂĄcio da Abolição.
São projetos com repercussão social e impacto na vida de milhares de cearenses, como o mutirão de cirurgias e o programa de combate à fome, mas, também, propostas que geram questionamentos e duras críticas de lideranças empresariais, principalmente, das ĂĄreas do comércio e de serviços que temem aumento dos preços e custos para os consumidores.
O projeto que aumenta a alíquota do ICMS de 18% para 20% vai à votação após receber parecer favorĂĄvel da Mesa Diretora, mas sem passar, como desejavam os opositores e lideranças do comércio, por um debate mais aprofundado.
Como as comissões técnicas ainda não foram constituídas, a Mesa Diretora, com esse vazio, cumpre o papel de apresentar parecer aos projetos e encaminhĂĄ-los ao PlenĂĄrio. A expectativa é que, nesta quarta-feira (15), todos os projetos encaminhados pelo Poder Executivo sejam aprovados.
PERDAS BILIONĂRIAS
As perdas na arrecadação em 2022 chegaram a R$ 1 bilhão e 200 milhões e, para 2023, a projeção é de R$ 2 bilhões, daí a mensagem do Governo Elmano para a alíquota do ICMS ser elevada em dois pontos percentuais.
A proposta não terĂĄ votos favorĂĄveis da oposição, mas, para aprovĂĄ-la, é necessĂĄria apenas maioria simples – ou seja, maioria dos deputados presentes à sessão. Os cĂĄlculos do presidente Evandro Leitão indicam que, no mínimo, 28 deputados devem apoiar o projeto do ICMS.
Fonte: CearĂĄ Agora