O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou, por meio de comunicado aos partidos polĂticos, a divisão dos recursos do Fundo PartidĂĄrio de 2023. O dinheiro, que faz parte do Orçamento da União, é usado para manutenção e funcionamento das siglas que tem representação no Congresso Nacional e começa a ser repassado a partir do final deste mĂȘs.
O volume de recursos é generoso: em 2023, serão R$ 1 bilhão, 118 milhões distribuĂdos entre 17 siglas, sendo que a maior fatia, no valor de R$ 205 milhões, ficarĂĄ com o PL, enquanto o menor valor (R$ 13.197.000), com a Rede e o PV. As transformações no orçamento foram turbinadas pela força eleitoral do então presidente Jair Bolsonaro.
O PL concentra a fração mais significativa do Fundo PartidĂĄrio porque, em 2022, elegeu o maior nĂșmero de deputados federais – 99. Em 2019 – primeiro ano da legislatura passada (2019-2023), a sigla recebeu R$ 56 milhões.
PT, 2ÂȘ MAIOR FATIA
O PT, partido do presidente Lula, manterĂĄ, também, os cofres recheados com o Fundo PartidĂĄrio: em 2023, serão R$ 152,9 milhões. O União Brasil, no bloco dos 10 partidos com a maior quantia de recursos, terĂĄ R$ 121 milhões, vindo, em seguida, o PP (R$ 102 milhões), Republicanos (R$ 93 milhões), MDB (R$ 89 milhões), PSD (R$ 89 milhões), PSB (R$ 52 milhões), PSOL (R$ 51 milhões) e PDT (R$ 48 milhões).
FUNDO É PEQUENO PARA NANICO
O PSDB, que, no passado, chegou a ser campão no volume de recursos do Fundo PartidĂĄrio justamente por ter maior representação na Câmara Federal tem, neste ano, mais um retrato de que se transformou em uma sigla nanica, pequena, com pouca expressão: os tucanos terão um orçamento apertado e, em 2023, serão R$ 36,9 milhões) para bancar o funcionamento da executiva Nacional e dos Diretórios nos 26 Estados e no Distrito Federal.
Em termos de volume de recursos, o PSDB fica atrĂĄs do Podemos (R$ 43 milhões) e à frente apenas do Avante (R$ 29 milhões), PC do B (R$ 20 milhões), Cidadania (R$ 20 milhões), PV (R$ 13 milhões e Rede (R$ 13 milhões).
Fonte: CearĂĄ Agora