Confusão e muita truculĂȘncia na sessão da Câmara que abriu investigação de improbidade administrativa contra o prefeito de Potengi, Edson Veriato.
Por sete votos a um, a Câmara de Potengi aceitou denúncia de improbidade administrativa contra o prefeito Edson Veriato. Com base na denúncia, assinada por José Augusto do Nascimento, a Câmara formou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.
O fato seria uma série de demissões de garis, feita pelo prefeito, sem justa causa e rĂĄpida substituição das vagas. Nas redes sociais, o caso foi exposto por servidores demitidos que tinham mais de 13 anos de serviços prestados. As demissões teriam sido motivadas por perseguição política, jĂĄ que os demitidos assumiram publicamente apoio à reeleição da então prefeita Alizandra Gomes (PT), derrotada no pleito de 2020.
O prefeito Edson Veriato, garante que a CPI contra sua gestão é mais que perseguição política, é um "golpe". Veriato se diz com a consciĂȘncia tranquila e a certeza da sua honestidade. Veriato avalia como "perigoso para a democracia" o clima na cidade, em que "os derrotados em um pleito legítimo tentam retomar o poder na força". Apesar da manifestação, Edson não falou sobre a denúncia.
Mas, a passividade das redes sociais deu lugar a ameaça e a truculĂȘncia na vida real. A sessão, após a formação da CPI, foi marcada por uma grande confusão causada, segundo informações, por servidores contratados e comissionados da gestão. Ao invadirem a Câmara com apalavras de apoio ao prefeito, os servidores acabaram inviabilizando a continuação da sessão dessa segunda-feira, 08.
No dia anterior a formação da Comissão, o Edson Veriato aparece em um ĂĄudio ameaçando um vereador do seu partido, o PT. No ĂĄudio, vazado para as redes sociais, Veriato deixa claro que estĂĄ ciente das denúncias e da criação da CPI e diz: "Aí assim: vereador do PT que se posicionar contra o prefeito do PT, nós vamos ter sentar e dar um jeito," diz no ĂĄudio.
Fonte: News Cariri