O programa Celular Seguro recebeu 210 pedidos de bloqueio de aparelhos no Ceará em apenas uma semana de funcionamento, conforme dados são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O programa Celular Seguro é uma plataforma lançada pelo governo federal que tem o objetivo de inibir os roubos e furtos de celulares.
O aplicativo permite que a pessoa bloqueie o celular caso ele tenha sido roubado ou furtado, por exemplo. Com o aparelho bloqueado, o criminoso fica impedido de acessar conta bancária e outros dados.
O Ceará foi o sétimo estado com mais pedidos de bloqueio de celular no ranking nacional:
O ministério lançou o programa no dia 19 de dezembro para facilitar o bloqueio de celulares perdidos, roubados ou furtados e, assim, inibir esse tipo de crime, que tem crescido no Brasil. Ainda há desafios a serem vencidos para que o serviço transforme um celular roubado em algo inútil, como quer o ministério.
Desde o seu lançamento, o Celular Seguro teve:
O recurso, disponível em site e aplicativo, é uma "ponte" para acionar a operadora do celular e bloquear a linha, e para os bancos, para impedir o acesso indevido a apps e contas.
Versão do Celular Seguro para Android — Foto: Reprodução
Com o Celular Seguro, quem tiver o celular roubado, furtado ou perdido poderá avisar de uma só vez várias instituições parceiras do governo, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos.
O governo federal também prevê ampliar a parceria com operadoras de celular para bloquear o chip – e não apenas o celular – e impedir o recebimento de mensagens de texto que permitem recuperar senhas de redes sociais, por exemplo.
O usuário deve preencher um cadastro e usar o perfil gov.br. Caso haja perda ou roubo do celular, a ocorrência deve ser comunicada. É possível registrar "pessoas de confiança". Veja passo a passo.
Para que esse aviso seja enviado, é preciso registrar uma ocorrência no aplicativo. Mas não há garantia de bloqueio imediato. Há operadoras que dão prazo de um dia útil, e bancos falam em até meia hora.
Além disso, os aparelhos não ficam totalmente inutilizados. Para isso, seria preciso que os sistemas também fossem bloqueados, mas, entre os principais desenvolvedores, apenas o Google assinou um protocolo de intenções para adesão do projeto em breve.
O governo também prevê ampliar a parceria com operadoras para bloquear o chip – e não apenas o celular – e impedir o recebimento de mensagens de texto que permitem recuperar senhas de redes sociais, por exemplo. A expansão deverá ser implementada até 9 de fevereiro de 2024.
Fonte: Ceará Agora