A Câmara Municipal de Aracati, localizada a 150km de Fortaleza, aprovou uma Moção de Repúdio contra o prefeito Bismarck Maia (PDT). O gestor foi acusado de proferir ataques a um pré-candidato à Prefeitura da cidade. A ação teria sido registrada em uma live realizada por Bismarck, em uma rede social.

De acordo com um vereador do município, que repassou a informação à REDE ANC, Bismarck Maia realizou a transmissão ao vivo nas redes sociais para anunciar as atrações do São João de Aracati. Na ocasião, o prefeito teria perdido o controle e começado uma série de difamações contra uma figura pública conhecida como Dr. Falcão.

Segundo o parlamentar, Bismarck Maia acusou o pré-candidato de traição. "Ele perdeu a compostura, acusando o Dr. Falcão de traição e proferindo ofensas de forma pública. As acusações são infundadas e, por isso, nós vereadores saímos em solidariedade a Falcão e em repúdio ao prefeito", detalhou.

Moção de Repúdio

Em resposta, os vereadores de Aracati aprovaram uma Moção de Repúdio, que inclusive já foi encaminhada ao gestor. No documento, os parlamentares que assinam o conteúdo manifestam a insatisfação contra aquilo que consideraram como "constantes ataques às famílias aracatienses" por parte de Bismarck Maia.

"Os senhores vereadores, com assentos na Casa Legislativa, no uso de suas atribuições legais vêm, com o devido respeito e acatamento, requerer que, ouvido o plenário na forma regimental, possa ser enviada Moção de Repúdio ao exímio prefeito Bismarck Costa Lima Pinheiro Maia", diz um trecho na moção.

É válido informar que uma Moção se caracteriza como um requerimento que visa expressar a manifestação da Casa Legislativa em razão de um fato que enseje repúdio, louvor, apoio, dentre outros.

No conteúdo em questão, um total de nove vereadores, dos 16 presentes em Aracati, foram a favor da Moção de Repúdio:

Ricardo José (Progressistas);

Almir da Silva (Republicanos);

João Eudes (Progressistas);

Jocélio Barbosa (Republicanos);

Magno Lima (Republicanos);

Andrei Moreno (Progressistas);

João Moreira (Progressistas);

José Ivan (Republicanos);

Raimunda Lúcia (PT).

Fonte: ANC