Nesta sexta-feira (29), Quixeramobim, no Sertão Central cearense, voltou ao topo com uma conquista que enche de orgulho o povo nordestino: a produção do Maior Queijo Coalho do Mundo, pesando impressionantes 2.304 kg. O recorde foi alcançado na 6ª edição da Copa Leite Quixeramobim, evento que celebra a força da agropecuária local.

Feito a partir de 23,7 mil litros de leite, o queijo gigante foi o resultado de um trabalho coletivo que mobilizou uma equipe de 20 profissionais do laticínio Terra Conquistada, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A produção, que exigiu 30 horas de dedicação, começou na manhã de quarta-feira (27) e foi concluída na tarde de quinta-feira (28).

O queijo foi apresentado ao público na Via Paisagística de Quixeramobim, diante de um público de aproximadamente 2.500 pessoas. Após a pesagem oficial, que confirmou o novo recorde, o queijo foi fatiado e distribuído em uma celebração que durou cerca de três horas.

Além de ser um marco para a cidade, o evento representou o fortalecimento da agricultura familiar e das tradições nordestinas. O projeto contou com a parceria entre Sebrae, Prefeitura de Quixeramobim, Faec, Unileite e a Cooperativa Regional dos Assentamentos de Reforma Agrária do Sertão Central (Cooperasc).

Quixeramobim já havia conquistado o título em 2022, com um queijo coalho de 1.480 kg. Porém, em julho de 2023, o município vizinho de Jaguaribe superou o recorde com um queijo de 1.930 kg. Determinados a reconquistar o posto, os produtores de Quixeramobim não pouparam esforços para retomar o título de forma histórica.

O novo recorde não apenas reafirma a força da cadeia produtiva do leite na região, mas também celebra o queijo coalho como um símbolo da cultura nordestina. A façanha evidencia o papel da agricultura familiar e das parcerias entre organizações públicas e privadas no fortalecimento do setor agropecuário.

Com essa conquista, Quixeramobim não apenas escreve mais um capítulo de sua história, mas também reafirma sua relevância no cenário estadual e nacional, unindo inovação, tradição e orgulho nordestino.

Fonte: Site Miséria