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Distrito Federal: Idosa perde R$ 154 mil em empréstimos ao acreditar que se relacionava com Elon Musk

Mulher trocou mensagens calorosas com o farsante por cerca de um mês e meio


Foto: Reprodução

Uma idosa de 69 anos, moradora de Formosa, no Distrito Federal, perdeu cerca de R$ 154 mil em empréstimos enviados a um golpista que se passava por Elon Musk. O criminoso trocava mensagens de carinho com a mulher, fazendo ela acreditar que estavam se relacionando com o empresário.

A Polícia Civil do DF divulgou prints da troca de mensagens entre os dois. O contato começou em dezembro de 2024 e continuou até o filho da idosa descobrir a história e denunciar o caso às autoridades. A identidade dela não foi divulgada.

Em entrevista ao g1, o delegado José Sena afirmou que o farsante usava a desculpa de que precisava do dinheiro para comprar presentes para a mulher e até abastecer uma suposta aeronave.

"A vítima realizou empréstimo avaliado em R$ 62 mil e outro empréstimo avaliado em R$ 92 mil. Ela queria ainda vender sua própria casa, avaliada em mais de meio milhão de reais para podem mandar os valores solicitados para o suposto empresário", contou Sena.

"My Love Musk"

Nas mensagens obtidas pela Polícia Civil, o criminoso, que se utilizava do nome de "My Love Musk", dizia que conhecer a idosa foi o "ponto alto" da sua vida. "Cada manhã da minha vida me dá uma nova razão para te amar e te apreciar pelo que você me deu. Sem você, minha vida não é nada além de um oceano de poeira", afirmou o suspeito.

Legenda: Criminoso se referia à vítima como sua esposa
Foto: Divulgação/Polícia Civil

A pessoa por trás do perfil ainda não foi identificada, mas, segundo o g1, a corporação acredita se tratar de uma organização criminosa bem articulada, que, inclusive, já fez vítimas em outros países.

Após tomarem conhecimento do caso, os policiais deram a sugestão para a família pedir a interdição patrimonial da idosa, afim de evitar mais perdas monetárias. Segundo o delegado, o pedido foi atendido pela Justiça.

O que diz a lei

Conhecido popularmente como "golpe do amor", o delito é classificado no Artigo 171 do Código Penal como crime de estelionato e ainda é considerado uma forma de violência patrimonial pela Lei Maria da Penha.

A pena para casos comuns é de um a cinco anos de reclusão. Contudo, caso haja uma fraude eletrônica, a punição pode ser de quatro a oito anos.

Diário do Nordeste

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