Com a programação cancelada quase no fim, devido ao terremoto que atingiu o Marrocos, sede da 10ª Conferência Internacional de Geoparques, não teve a próxima cidade-sede do encontro anunciada. O Geopark Araripe, no Cariri cearense, pode sediar o encontro em 2025. O representante brasileiro concorre contra unidades da Coreia, Chile e Malásia. Se for escolhido, será o primeiro parque da América Latina a sediar o evento. A organização deve se pronunciar, em breve, sobre a escolha da próxima cidade-sede.

A conferência reúne figuras ligadas aos Geoparques Mundiais (UGGp), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), para troca de experiências e descobertas. Em Marrocos, estavam reunidos 195 geoparques de 41 países, incluindo parques de Santa Catarina, Rio Grande do Norte, e Ceará, que foi representado pela vice-governadora, Jade Romero.

Acompanharam a vice-governadora na viagem: Sandra Monteiro, secretária da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece); Eduardo Guimarães, diretor-executivo do Geopark Araripe; Carlos Kleber, reitor da Universidade Regional do Cariri (Urca); Jeanne Sidrim, co-coordenadora do Araripe; e Patrício Melo, representante do Comitê Científico do Araripe.

Na última quinta-feira (7), a comitiva apresentou a atuação do Geoparque Araripe e da Urca, detalhando como o Estado investiu para garantir as atividades acadêmicas, de pesquisa e aquisição de equipamentos tecnológicos.

Também foi apresentado a Diretoria Executiva dos Geoparques Mundiais da Unesco (GGN), a candidatura do Ceará para cidade-sede. O processo integra a seleção que começou com formulário de submissão fechado em abril deste ano.

Segundo o Paleontólogo e professor da Urca, Álamo Saraiva, em entrevista para o jornal O Povo, diz que o Cariri é o "lugar propício" para sediar a conferência, principalmente porque o Geopark Araripe foi o primeiro da América Latina a ser reconhecido pela Unesco.

Fonte: Site Miséria